Polícia Civil cumpriu mandados de prisão contra os investigados, que agora são considerados foragidos. Alvos da operação são suspeitos de integrar quadrilha que causou prejuízo superior a R$ 4 milhões com furtos de carga.
A Polícia Civil cumpriu na região de Ribeirão Preto (SP) nesta terça-feira (21) mandados contra dois suspeitos de participar do furto de um dos maiores castelos infláveis da América L
Os investigados são um homem de 46 anos e o filho dele, de 18 anos, que não foram encontrados após serem alvos de mandados de prisão temporária e são considerados foragidos. Outras ordens de busca e apreensão foram cumpridas em Viradouro (SP) e Sertãozinho (SP).
De acordo com a Delegacia Seccional de Bebedouro (SP), eles são suspeitos de fazerem parte de uma organização criminosa especializada em furtos de carga e lavagem de dinheiro que pode ter causado um prejuízo superior a R$ 4 milhões a vítimas de crimes como o de Mogi Guaçu.
Durante as buscas, os agentes apreenderam, para as investigações, aparelhos celulares, um carregador de arma de fogo, documentos de veículos em branco, placas de veículos, além de camisetas e distintivos análogos aos utilizados pela Polícia Federal.
urto de castelo inflável gigante
Um dos crimes associados pela polícia aos investigados, o furto do castelo inflável ocorreu em 18 de novembro do ano passado.
Uma das maiores do país, a estrutura de 700 metros quadrados e capacidade para abrigar 50 pessoas tem escalada, tobogã, corrida de obstáculo e quadra de futebol. O brinquedo estava em um shopping de Mogi Guaçu e seria levado para o Rio de Janeiro, mas “sumiu” depois que o dono contratou o frete por meio de um aplicativo.
O proprietário contou que o castelo foi carregado pela equipe do parque em um contêiner por volta das 11h do dia 18 de novembro, no shopping do interior de São Paulo, e que a previsão de chegada ao Rio de Janeiro era às 4h do dia seguinte, o que não aconteceu.
Ao tentar localizar o motorista do caminhão pelo nome, o dono encontrou um perfil em uma rede social e entrou em contato, mas descobriu que a pessoa não tinha realizado o serviço, embora trabalhasse com transporte.
O dono do parque inflável disse que só percebeu que havia caído em um golpe quando constatou que o castelo não havia chegado ao destino final e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. Segundo ele, toda a documentação da empresa, contratada por meio de um aplicativo, estava aparentemente em ordem.
Duas semanas depois, o dono confirmou ter encontrado o castelo inflável em Sertãozinho (SP). Ele disse que recebeu uma denúncia anônima e foi sozinho buscar o brinquedo.

Fonte/Texto e Foto: G1
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